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Endobranding : A cultura organizacional que sua empresa precisa

Entenda o significado de endobranding e como a cultura organizacional de uma empresa pode mudar o desempenho de seu time!

Importância do branding (sempre bom lembrar e relembrar!)

Um dos aspectos mais importantes a ser trabalhado por uma empresa é o branding da marca. Muitos pensam que o grande desafio é se lançar no mercado e investem muito nesse momento. De fato, esse é um momento crucial, mas a manutenção e crescimento de um negócio dependem, justamente, do trabalho contínuo de criação e fixação da identidade da marca.

Pra fora e pra dentro

Mas há uma tendência por parte das empresas de cuidar apenas do branding externo: fazem a marca, o propósito, tudo lindo para fora, mas para dentro continua sem cultura de identidade. É certo que a falta de clientes significa a morte de uma empresa, mas abrir mão do investimento interno é o mesmo que suicídio.

Ou seja, endobranding (endo = aquilo que é para dentro, que se volta para o seu interior) nada mais é do que a construção e gestão da marca de uma empresa internamente, focando no comportamento dos colaboradores e alinhando os objetivos de todos em prol de uma boa cultura organizacional. A ausência do endobranding é fator que fragiliza a empresa e a torna mais suscetível a baques, principalmente durante momentos de instabilidade, como a pandemia que estamos atravessando. Na hora em que a maré se agita, é fundamental que todos estejam remando em uma mesma direção.

Ganha - ganha … sempre!

Outro ponto importante é a mudança de padrão: foi-se o tempo em que o bem estar do colaborador não fazia parte da lista de prioridades do líder. Hoje, o que se vê, cada vez mais, é a cultura do ganha-ganha: a empresa deseja o colaborador e o colaborador deseja a empresa. Além de um ambiente mais agradável a todos, esse tipo de relação aumenta a produtividade: pessoas que se sentem valorizadas são mais felizes e, por isso, mais criativas, proativas e “vestem a camisa” da empresa. Uma equipe bem liderada se mantém coesa mesmo em momentos de tormenta.

Dicas práticas!

Sabemos que o gestor de pequenos negócios é um polvo e administra todas as funções ao mesmo tempo. E hoje, em tempos de home office, flexibilização e muito empreendedorismo, nunca foi tão importante mesclar a liderança com a função de RH (gestão de pessoas). Aqui vão algumas sugestões de ações rápidas para implementar no dia a dia:

 

  1. Reuniões “fora da caixa”
    Hoje nossas agendas virtuais estão lotadas, com mil encontros, sempre para falar dos projetos, seja com cliente ou com a equipe. A nossa parceira ORA, por exemplo, implementaram, além da reunião da agenda semanal na 2a feira, duas outras reuniões sagradas.

    A segunda, na 4a feira,  tem a ver com a área de atuação, que chamam de Transformação Digital. Falam dos desafios e dos novos projetos para acompanhar a evolução da tecnologia, das novas estratégias digitais, do marketing 4.0, das tendências estéticas e visuais. É um bate papo aberto, descontraído com o norte para trocarem e aprenderem umas com as outras.

    Já a terceira reunião, acontece às sextas feiras, é quase um happy hour matinal, onde falam de tudo, qualquer coisa. Livros, séries, netflix, cachorros e gatos, compras,  receitas, família, desabafos (como crianças dentro de casa 24 hrs, rsrs), viagens, bad hair day (como lá são todas mulheres, não falam de futebol, mas acabamos falando de beleza!), terapia e até papo de filosofia. O anzol é lançado e vão dando corda, deixando a correnteza guiar.

    Estes encontros “virtuais” criaram elos, respeito, conhecimento e empatia maior entre a equipe. O time passa a se conhecer melhor mesmo que distantes. Não precisa ter regra, é só encontrar o melhor formato para sua empresa.
  2. Descentralização: liderança + autonomia + responsabilidade
    Parece simples, parece óbvio, mas não é.  É natural que, como dono de empresa, você queira o melhor pra ela e, muitas vezes, tenha a impressão de que isso só vem de você. Mas não é verdade. Como está acostumado a fazer tudo, às vezes dá mais trabalho passar a demanda do que realizar você mesmo. Mas para sua equipe aprender a realizar, você tem que passar adiante. Jogar a bola pra frente. E não tentar ir fazer o gol o tempo todo. O importante é que, às vezes, o lance final não sai tão bonito, não sai tão rápido, quase não sai.. não importa. Foi gol, que máximo! Comemorem juntos e depois, nos próximos treinos comentem que pode ser mais rápido ou mais bonito para dar maior repercussão.

    Na ORA, o time trabalha com criações de marca e isso envolve definições de estética e caminhos criativos.  Quando os colaboradores se sentem decidindo de verdade, escolhendo questões importantes, o senso de responsabilidade se desenvolve. Pergunta-se muito: você gostou? Porque você tomou esse caminho? Defende a sua ideia! E não é que o time convence na maior parte das vezes? Simples assim! A última etapa é colocar colaboradores em contato com clientes para apresentarem seus projetos com seu olhar. Um grande expertise a ser desenvolvido com o tempo intervir em pouquíssimos momentos, mas decisivos.
  3. Transparência nas decisões estratégicas
    Este assunto tem a ver com o de cima, porque é quase um consequência do outro. Todo mundo fala muito que deseja que o colaborador tenha “olhar de dono”. Falamos da responsabilidade desenvolvida quando eles têm autonomia no projeto. Agora, como aprofundar esta corresponsabilidade se o colaborador não está a par dos rumos do negócio?  Não estou falando de passar informações sigilosas, mas mostrar para toda a equipe quais são os próximos passos, o que está sendo desenhado para crescer, para melhorar, para transformar.

    Aqui na ORA estamos no meio de um processo de fechamento de parceria (uma “jv”) com outra empresa. Estamos trazendo a equipe junto para debater, falar sobre prós e contras, como formatar este processo e conciliar as etapas de trabalho. Não é uma decisão fácil, vai e volta, acelera e depois damos passos para trás. Mas a equipe / liderança está a par e sabe que a participação dela é essencial para seguirmos adiante. Sinto que todos se tornaram coautores deste processo a partir do momento que foi compartilhado com eles.

 

Agora é com você!

Essas dicas foram pensadas com base em ações concretas realizadas aqui na agência e que deram resultado. São orientações práticas para você arregaçar as mangas e já aplicar no seu negócio.  Aplicar o BRANDING para dentro é tão importante quanto aplicar para fora, porque fazer a marca acontecer é criar esta personalidade na rotina do dia a dia envolvendo toda a sua equipe. Então, mãos à obra e boa sorte com seu endobranding!